segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Reciclagem.

Quando o desepero toma conta, nos apegamos as pequenas coisas, tornando tudo que é simples, complexo.
Fazendo que a vida tenha o valor agregado da complexidade do desepero presente em diversos tons em todos.
Intensidades que se traduzidas em cores nos trariam um arco-íris de possibilidades, do branco vazio ao preto cheio, cheio de perguntas. Passando por todos os outros tons e cores em todas as suas intensidades incomodando uns e outros.
Mas o cinza, médio, o meio termo, o limbo, ainda é mais triste e desesperador que qualquer presença de qualquer outro tom. A emoção vazia é tão pior que o vazio de emoção, como ficamos tão reticentes... todos nós.
A loucura, no termo clássico, parece ser uma saída melhor que a tolerância desnivelada que atriibuímos a tudo. Não há mais censo, só um concenso cinza e vamos ficando dormentes, dementes e tudo é banalizado e ficamos no meio de tudo no meio de nada.
Sem valores dentro dessa realidade de tons do desespero, parece melhor a morte.
Mas e a família? A nossa? Pelo menos para ela, devemos apresentar uma possibilidade de que em todos os tons haja mais felicidade que tristeza, mais esperança que desespero. E que mesmo o cinza na sua penumbra pode ressaltar qualquer outro tom com tamanha intensidade e beleza, que qualquer outra cor sobre ele é mais bela que em qualquer outro lugar. E, se, visivelmente o que se mostra aos olhos numa simplicidade tão primária é que sozinhos podemos ter cor, mas juntos temos intensidade, temos contraste e beleza.
Em qualquer nível, e como se apresente, amizade e família são tão necessários quanto o ar, o sol, a cor e o tom.

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